Neurocientistas do MIT (Massachusetts Institute of Technology), nos Estados Unidos, descobriram que os bebês determinam a força do relacionamento entre dois indivíduos por meio da troca de saliva.
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No estudo, os pesquisadores descobriram que os bebês esperam que os indivíduos que compartilham saliva – por meio de beijos ou compartilhamento de alimentos, por exemplo – sejam mais dispostos a se ajudarem em uma situação de necessidade. Mais do que aquelas que compartilham brinquedos.
Para chegar a essa conclusão, os neurocientistas observaram o comportamento de bebês e crianças com idades entre 8 meses e meio e 18 meses e meio. No primeiro teste, elas observaram interações entre um fantoche e dois atores diferentes: um deles, compartilhava uma laranja com o boneco. O outro, brincava com ele usando uma bola.
Logo em seguida, os cientistas observaram a reação das crianças quando o fantoche se comportava como se estivesse pedindo socorro. Baseado em estudos com primatas, os pesquisadores esperavam que os bebês iriam olhar imediatamente para a pessoa que eles acreditavam que poderia oferecer ajuda ao boneco.
Foi exatamente o que aconteceu. E os cientistas notaram assim que os bebês eram mais inclinados a olharem para o ator que compartilhou comida com o fantoche.
Já no segundo teste, o ator colocava o dedo na sua boca e depois colocava na boca do boneco, enquanto o outro colocava o seu dedo na testa e depois na testa do boneco. Repetido o sinal de socorro, as crianças olharam mais uma vez para o ator que colocou o dedo na boca.
O estudo sugere que o compartilhamento de saliva é provavelmente um sinal usado pelos bebês e crianças para aprender sobre as suas próprias relações interpessoais e das pessoas ao seu redor.
No futuro, os pesquisadores pretendem realizar o mesmo estudo com indivíduos de outras culturas e também com pessoas adultas.